A Terapia do Riso ou Risoterapia procura recuperar no universo da infância a condição de espontaneidade em que vive a criança, o que lhe proporciona a oportunidade de rir sem esforço pelo menos 250 vezes diariamente. Esta terapêutica, ao instaurar o contato entre o adulto e sua criança interior, procura justamente alcançar este estado de constante busca do novo, do aprendizado, da prosperidade emocional, do qual estão excluídas a monotonia e os hábitos condicionados do dia-a-dia.
O homeopata e clínico geral Eduardo Lambert, autor da obra Terapia do Riso – A Cura pela Alegria, publicado pela Editora Pensamento, acredita que a risada pode atuar como um complemento na conquista do bem estar físico e psíquico do ser humano, seja qual for a doença que o afete. É comum ouvirmos o relato de pacientes com câncer, por exemplo, que ao encarar com bom-humor e fé a enfermidade, conquistam mais rapidamente a cura, até mesmo nos casos mais graves.
Assim, o mero sorriso ou a risada bem prolongada – quanto mais enérgica melhor para a saúde – provoca o aparecimento de uma corrente de endorfinas, o que imediatamente traz ao organismo um estado de libertação das tensões, um sentimento de tranquilidade orgânica, psíquica e emocional. Qualquer manifestação de alegria, pensamentos e sentimentos serenos, atitudes de auxílio e de estímulo aos que delas necessitam, já basta para o desencadeamento desse processo.
Neste estágio otimista o Homem torna-se mais apto a conquistar as modificações interiores necessárias, saindo um pouco de sua postura exclusivamente racional, para penetrar nos domínios da atração magnética, da criatividade e da sincronicidade, conceito desenvolvido por Carl Gustav Jung para indicar os eventos que se interconectam por laços significativos, ou seja, que são coincidências não aleatórias, as quais ocorrem justamente através da sintonia com as forças positivas que regem o Universo.
Há os risos positivos e os negativos. Os primeiros desencadeiam sentimentos e reações edificantes, como o sorriso aberto, que traduz lealdade; o verdadeiro, que traz consigo a firmeza de ânimo; o largo, imbuído pela bondade humana; o constante, que revela a personalidade vigorosa; e o contagiante ou vibrante, que estimula os outros a rirem. Os demais não causam a produção de endorfinas, pois são artificiais – como o riso de boca fechada, típico dos que não sabem o que dizem; o de lado, próprio do ser dissimulado; o falso, esboçado com o rosto imobilizado; e o rápido, ao qual recorrem os egóicos, os tímidos e os que só veem o lado negativo da existência.
Fontes
http://www.docelimao.com.br/riso-terapia.htm
http://pt.wikipedia.org/wiki/Sincronicidade
http://somostodosum.ig.com.br/conteudo/conteudo.asp?id=08286